A actividade económica voltou a dar sinais positivos no segundo trimestre do ano, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Do lado da oferta, a informação mais favorável é proveniente de alguns subsectores da indústria e dos serviços, enquanto a construção mantém uma trajectória negativa. Se bem que tais sinais favoráveis já se tenham transmitido em Junho de forma expressiva ao indicador de clima económico, o indicador de actividade, com informação até Maio, continuou a apresentar uma fraca evolução, mantendo-se relativamente estabilizado desde há mais de um ano.
A força dinamizadora continuou a ser a procura externa, que poderá ter reforçado, em termos líquidos, a sua contribuição positiva para o crescimento da actividade. A procura interna continuou a apresentar um fraco dinamismo, podendo ter-se agravado a evolução do investimento e ter-se mantido o moderado crescimento do consumo privado.
As indicações sobre o mercado de trabalho, incluindo as expectativas dos agentes económicos, são globalmente menos desfavoráveis. A inflação acelerou pelo quarto trimestre consecutivo, mas em Junho registou um ténue abrandamento, passando para 2,9 por cento. A inflação subjacente manteve-se estabilizada em 1,9%, tanto no trimestre como em Junho. Neste mês, o diferencial de inflação relativamente à zona euro voltou a reduzir-se, o que acontece pela terceira vez consecutiva.
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