A Vivo registou prejuízos de 493,1 milhões de reais (cerca de 179,5 milhões de euros), no segundo trimestre deste ano, o que representa um aumento de 95% face ao período homólogo.
A empresa, detida pela Portugal Telecom e pela Telefónica, registou um crescimento de 9,8% das receitas líquidas para 2,59 mil milhões de reais. A diminuição fica a dever-se à redução da base de dados dos clientes, segundo os resultados apresentados esta sexta-feira pela operadora.
Tendo em conta os números apresentados, a empresa continua a ser prejudicada pelas fraudes e reclamações de serviços no segundo trimestre deste ano.
De Janeiro a Julho, a operadora registou perdas superiores a 672 milhões de reais (cerca de 242 milhões de euros), quase três vezes mais o prejuízo registado no período homólogo anterior.
Já no que se refere ao EBITDA caiu para quase metade, em base homóloga, para cerca de 111 milhões de euros. Em consequência, a margem de bruta de negócio recuou para 12%, contra perto de 21% em igual período do ano precedente.
No final do mês de Junho, a Vivo atingiu os 28,52 milhões de assinantes, um número estável face ao mesmo trimestre do ano passado, mas 5,4% abaixo da carteira com que contava nos três primeiros meses de 2006.
A Vivo mantém uma quota de mercado que ronda 41% do total do mercado brasileiro.
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