A TAP teve prejuízos de 51 milhões de euros entre Janeiro e Junho deste ano, «como habitualmente acontece no primeiro semestre», anunciou a companhia. O valor regista um aumento de 3 milhões face ao homólogo de 2005.
A deterioração dos resultados reflecte, segundo a transportadora, «perdas cambiais no dólar e no real na ordem dos 12 milhões de euros».
No mesmo período, a empresa atingiu os 710 milhões de euros de proveitos operacionais, mais 17% que os 606 milhões apurados em igual período do ano passado.
Gasto com combustíveis subiu 41%
O aumento de 41% da factura dos combustíveis, que ascendeu a 167 milhões de euros, contra os 118 milhões gastos há um ano, «foi um dos factores que mais influenciou os resultados da TAP na primeira metade do ano», garante a companhia.
Apesar disso, conseguiu-se «melhorar a eficiência da companhia, já que o aumento de 17% dos proveitos foi muito superior ao crescimento de apenas 8% nos restantes custos da empresa, que foram abaixo dos 9,8% de crescimento da operação.
Os custos totais cresceram 14,8%, situando-se, nos primeiros seis meses de 2006 em 675 milhões de euros.
O EBITDAR (meios libertos) entre Janeiro e Junho situou-se nos 34 milhões de euros, o dobro dos 17 milhões registados no primeiro semestre de 2005.
Também os resultados operacionais melhoraram mais de 12%, para 34 milhões de euros (negativos).
Transporte, carga e manutenção registam crescimento
A área de Transporte Aéreo registou um resultado de 573 milhões de euros, mais 17%. Também a Carga melhorou os seus proveitos de 33 para 41 milhões de euros (+24%). Na prestação de serviços a terceiros, a Manutenção alcançou receitas no valor de 58 milhões de euros, mais 25%.
Neste período, foram transportados 3.140.295 passageiros, mais 3,8% do que em 2005, enquanto a taxa de ocupação, apesar do aumento da oferta (mais aviões e mais destinos) se ter mantido nos 70,8%.
«Graças à melhoria global do desempenho da TAP, o Conselho de Administração mantém como objectivo terminar o ano de 2006 com resultados positivos», concluem.
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