
De acordo com a «Reuters», Henrique Granadeiro, CEO da PT, adiantou que a PT está disponível para negociar com os outros operadores móveis a partilha de recursos nas redes para diminuir os custos, havendo disponibilidade de outros operadores para o fazer.
Sobre o eventual spin-off da PT Multimédia, nenhum responsável da PT esteve disponível para comentar, remetendo as respostas já dadas sobre o assunto na semana passada e que apontavam para que esta acção não estaria agendada, contrariando uma notícia do «Diário Económico».
«Dentro de 30 a 60 dias devemos divulgar a nossa posição (sobre a área de por grosso e retalho no fixo)», afirmou aos jornalistas, à margem de uma visita a uma central da PT.
Sublinhou que a PT está a avaliar as várias opções, desde a criação de meras unidades e uma separação destas áreas através da criação de uma empresa, para chegar à opção mais eficaz, que respeite as questões de concorrência e garanta a estabilidade laboral, avança a «Reuters».
O também presidente da PT Comunicações lembrou que este tema já estava em estudo na PT e que não se trata de uma decisão para combater a Oferta Pública de Aquisição lançada pela Sonaecom sobre o grupo.
«Estamos a estudar a melhor forma de gerir estas duas áreas. Há que ter também a perspectiva do regulador sobre esta matéria», frisou.
Para além disso, adiantou que a PT deverá investir este ano «pelo menos 233 milhões de euros» na infraestrutura da rede fixa, ou seja, pelo menos vai igualar o montante investido em 2005.
No total, a PT investiu no fixo, entre investimento e custos, um total de 520 milhões de euros em 2005.
Por último, frisou que a PT também defende uma desregulamentação do sector de telecomunicações na Europa, à semelhança de outros incumbentes europeus, para permitir aos operadores ter garantias de que os seus investimentos não irão depois ser colocados ao dispor de outros operadores.
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