
O desfecho era já esperado, embora os trabalhadores tenham mantido esperanças até à última hora. A casa mãe, a General Motors, tinha já confirmado que o único modelo produzido na Azambuja (Combo) vai passar a ser montado em Saragoça, Espanha.
A crise surgiu quando a empresa, citando um estudo encomendado para analisar a produtividade de cada uma das suas fábricas na Europa, concluiu que a unidade portuguesa era das menos competitivas.
Segundo a General Motors, produzir um carro na Azambuja custa mais 500 euros do que noutras unidades.
O Governo ainda tentou negociar com a General Motors e os trabalhadores organizaram acções de protesto que chegaram a atingir greves parciais e mesmo greve total. Paralisações que estiveram inseridas num plano de greves que atravessou as várias unidades do grupo pela Europa.
Os trabalhadores vinham fazendo vigílias à porta da fábrica, para que a empresa não leve nenhuma máquina das instalações. Os funcionários estavam até dispostos a prescindir das férias para se manterem alertas a essa possibilidade.
A unidade da Opel em Portugal emprega mais de 1.100 pessoas, mas perto de mil dependem também da unidade, por trabalharem para outras empresas, que são suas fornecedoras.
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