
A grande aposta, que está incluída neste valor total de investimento, é a área das energias renováveis, que representa o grosso do investimento com 2,1 mil milhões de euros, dos 95 por cento são na energia eólica. É esta área que vai servir para guiar o crescimento da eléctrica nos mercados ibérico e brasileiro.
Quando questionado sobre se este seria o seu segredo, António Mexia disse apenas que, «neste momento, a EDP é a quinta operadora a nível mundial e tem todas as condições para manter isso desde que tenha capacidade de apostar nos mercados certos (eólico)». E adiantou, «a aposta clara nas renováveis é a que tem maior rentabilidade, que equilibra um mix de geração (térmica e hídrica) e aquela que cria mais valor, de acordo com as nossas competências para os accionistas. É isso que vai marcar a diferença».
De referir que este investimento nas renováveis não abrange o concurso eólico actualmente em curso, em Portugal, para a atribuição de 1.000 MW.
Ainda sobre a energia eólica, mexia afirmou que «em 2009 ultrapassaremos os 3.000 MW instalados».
As apostas da empresa passam também pela produção (com 1,4 mil milhões de euros), pelo Brasil (890 milhões), pela distribuição (860 milhões) e pelo gás (250 milhões), sendo que os restantes 110 milhões serão ainda destinados a outras áreas não definidas.
Os objectivos da EDP são, ainda, alcançar um EBITDA superior a 11% durante o período de 2005 a 2008 e reduzir o rácio da dívida líquida sobre o EBITDA para os 3,8% em 2008.
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