
Galiza, Andaluzia e Castela-La Mancha são três das quatro mais pobres regiões espanholas que em 2003 tiveram um Produto Interno Bruto (PIB) medido em Paridades de Poder de Compra (PPC) superior ao de Portugal.
O organismo responsável pelas estatísticas europeias confirma que o PIB português se está a afastar da média europeia, uma tendência explicada pelo fraco crescimento nacional em relação à média dos 25 em 2003.
Portugal estava em 2002 em 76,7% da riqueza média da União Europeia e em 2003 em 72,9%.
Hoje foram divulgados os últimos valores para as regiões portuguesas e também dos restantes Estados-membros conhecidos por NUTS-2, segundo a nomenclatura europeia.
O Norte de Portugal está em 57,4% (61,5% em 2002) do PIB comunitário; Algarve em 78,7% (81,1%); Centro a 61,3% (63,0%); Lisboa 104,3% (111,8%); Alentejo 66,4% (66,5%); Açores 61,1% (63,1%) e Madeira 90,4% (89,6%).
Das quatro regiões espanholas mais pobres, apenas a da Extremadura continua mais afastada do que Portugal, como um todo, da média europeia: 61,6% em 2002 e 63,8% em 2003.
As restantes três regiões menos desenvolvidas espanholas ultrapassaram o nível médio de riqueza português: a Galiza passou de 74,7% da média europeia em 2002 para 76,6% em 2003, a Andaluzia de 71,1 para 74,1% e Castela-La Mancha de 76,0 para 76,1%.
Os dados do Eurostat também confirmam que a Eslovénia, um dos 10 países que aderiu à União Europeia em 2004, ultrapassou o nível de riqueza por habitante de Portugal (75,3% em 2002 passou para 76,0% em 2003).
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