O ministro dos Transportes e Obras Públicas, Mário Lino, esteve reunido, esta quinta-feira, com os parceiros sociais, em sede de concertação social, para discutir os grandes investimentos projectados para Portugal, a OTA e o TGV.
O Governo mostrou-se optimista em relação à capacidade que o país tem para investir e deve fazê-lo em prol do desenvolvimento.
«Quando se fazem investimentos úteis para o país, investimentos produtivos, são precisamente para ajudar o país a resolver as suas dificuldades económicas. Não podemos investir mais do que se pode, mas também não se deve investir menos do que se deve. Tem que haver a noção do que é um investimento para o pais desenvolver e não fazer investimentos quando o pais já esta desenvolvido, este projecto prevê isso», disse o ministro Mário Lino.
O futuro aeroporto da OTA e o comboio de alta velocidade são investimentos que representam um grande peso na economia, e por isso, causam alguma apreensão por parte de sindicatos e patrões.
«Nos estamos, neste momento, a decidir fazer um investimento de 1% do PIB ao ano o que significa que é um peso na economia extraordinariamente grande, quando temos um défice que não esta controlado, e temos uma economia que não dá melhorias de que vai crescer. Não se pode remeter 1% do PIB só para o sector dos transportes», explicou João Machado, representante da CCP.
Aproveitar base do Montijo
Já a Confederação do Turismo diz-se ser um dos sectores mais afectados. «Estes são grandes investimentos, que implicam um dispêndio financeiro muito grande para um país como o nosso, que se encontra num momento económico complexo», afirmou Atílio Forte, da Confederação do Turismo.
«Devíamos aproveitar a base aérea do Montijo, com algumas obras é certo, para não estarmos a esbanjar esta riqueza e postos de trabalho durante estes 12 anos. Não nos podemos dar ao luxo de perder isto. Portugal não pode perder negócio nem riqueza, concluiu o representante do turismo.
Quanto aos sindicatos as posições são idênticas, a CGTP deixa claro o seu parecer ao afirmar, «parece-nos haver uma desarticulação entre os projectos em si e uma estratégia de desenvolvimento económica e social para o país. É fundamental uma linha de transportes para o desenvolvimento do país mas é necessário haver uma coordenação com uma estratégia mais geral que promova o crescimento económico, que dinamize o sector produtivo, que aposte na qualificação dos portugueses».
Quanto à UGT, representada por João Proença, «os compromissos em termos de investimentos públicos têm de ser cumpridos, porque muitas vezes por causa do cumprimento do défice orçamental, é prejudicado o investimento».
O Governo mostrou-se optimista em relação à capacidade que o país tem para investir e deve fazê-lo em prol do desenvolvimento.
«Quando se fazem investimentos úteis para o país, investimentos produtivos, são precisamente para ajudar o país a resolver as suas dificuldades económicas. Não podemos investir mais do que se pode, mas também não se deve investir menos do que se deve. Tem que haver a noção do que é um investimento para o pais desenvolver e não fazer investimentos quando o pais já esta desenvolvido, este projecto prevê isso», disse o ministro Mário Lino.
O futuro aeroporto da OTA e o comboio de alta velocidade são investimentos que representam um grande peso na economia, e por isso, causam alguma apreensão por parte de sindicatos e patrões.
«Nos estamos, neste momento, a decidir fazer um investimento de 1% do PIB ao ano o que significa que é um peso na economia extraordinariamente grande, quando temos um défice que não esta controlado, e temos uma economia que não dá melhorias de que vai crescer. Não se pode remeter 1% do PIB só para o sector dos transportes», explicou João Machado, representante da CCP.
Aproveitar base do Montijo
Já a Confederação do Turismo diz-se ser um dos sectores mais afectados. «Estes são grandes investimentos, que implicam um dispêndio financeiro muito grande para um país como o nosso, que se encontra num momento económico complexo», afirmou Atílio Forte, da Confederação do Turismo.
«Devíamos aproveitar a base aérea do Montijo, com algumas obras é certo, para não estarmos a esbanjar esta riqueza e postos de trabalho durante estes 12 anos. Não nos podemos dar ao luxo de perder isto. Portugal não pode perder negócio nem riqueza, concluiu o representante do turismo.
Quanto aos sindicatos as posições são idênticas, a CGTP deixa claro o seu parecer ao afirmar, «parece-nos haver uma desarticulação entre os projectos em si e uma estratégia de desenvolvimento económica e social para o país. É fundamental uma linha de transportes para o desenvolvimento do país mas é necessário haver uma coordenação com uma estratégia mais geral que promova o crescimento económico, que dinamize o sector produtivo, que aposte na qualificação dos portugueses».
Quanto à UGT, representada por João Proença, «os compromissos em termos de investimentos públicos têm de ser cumpridos, porque muitas vezes por causa do cumprimento do défice orçamental, é prejudicado o investimento».
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