
«Belmiro de Azevedo tem sido idolatrado como um grande empresário, mas as pessoas que fazem estes elogios esquecem-se do que acontece nas suas empresas, nos hipermercados, na Optimus, etc, em que se assiste à exploração mais primária das relações de trabalho de todo o País», afirmou, lembrando que «a cultura da PT é bem diferente».
Os trabalhadores admitem que se sentem relativamente protegidos, em termos legais, contra despedimentos, mas este responsável atira que «a redução de trabalhadores pode sempre ser feita por outras vias, como os acordos ¿amigáveis¿». Mas a principal preocupação aqui é «o futuro do fundo de pensões da empresa, e da nossa associação de cuidados de saúde».
«Se a empresa for espartilhada, como é que se vão assumir os compromissos para com o fundo de pensões, durante 16 anos, por exemplo? Existem 30 mil pessoas que dependem dele», lembra a mesma fonte.
A Comissão de Trabalhadores emitiu já um comunicado em que torna clara a sua posição sobre a OPA e onde «exorta todos os trabalhadores (activos e não activos) a unirem-se em torno das suas Organizações Representativas, pois pode ser necessário agir e, se for preciso lutar em defesa da Empresa, dos postos de trabalho, da PT-ACS e dos Fundos de Pensões».
Sem comentários:
Enviar um comentário