
As vendas consolidadas atingiram os 3.828,2 milhões de euros, o que corresponde a uma subida de 9,5%, frente aos cerca de 3,4 mil milhões de euros verificados em 2004, enquanto o Cash Flow Operacional (EBITDA) do Grupo atingiu 308,3 milhões de euros, 8,1% das vendas.
Os encargos financeiros da retalhista cifraram-se em 46,3 milhões de euros, uma redução de 8,5% em relação ao ano anterior.
A empresa explica o crescimento alcançado no ano passado pelo «sucesso das estratégias seguidas pelas três cadeias de Retalho do grupo ¿ Pingo Doce, Feira Nova e Biedronka ¿ traduzindo-se em fortes desempenhos de vendas».
Contudo, tanto em território nacional como na Polónia, o «comportamento do consumo tenha ficado aquém do esperado no início do ano, mas as marcas do grupo implementaram novas políticas de preço, reforçando a sua presença nos mercados em que actuam, levando a um crescimento de 9,5% (5,4%, eliminado o efeito cambial) das vendas consolidadas de Jerónimo Martins», explica no mesmo comunicado.
«A evolução da margem operacional é o reflexo de vários factores entre os quais as novas políticas de preço seguidas pelas cadeias de Distribuição em Portugal, o aumento de peso do cash flow operacional da Biedronka (de 17,1%, em 2004, para 22,2%, em 2005), cuja margem operacional, sendo inferior à da média do Grupo gera um efeito de diluição na margem consolidada e o plano de remodelações levado a cabo pelas várias insígnias de retalho do Grupo».
A evolução registada no cash flow por acção (menos 11,9%) reflecte o efeito do aumento de capital, de 30 milhões de acções, realizado em Junho de 2004 (o rácio anual considera o número médio ponderado de acções no ano).
Jerónimo Martins fortalece capitais próprios
Ao nível da estrutura financeira, a empresa destaca o importante fortalecimento dos capitais próprios, com o gearing a passar de 107,5%, em 2004, para 74,2%, em 2005.
O aumento dos activos fixos traduz o aumento de capacidade na Polónia, o investimento realizado na expansão das cadeias de Retalho em Portugal (com novas lojas a abrir já em 2006) e a integração da Bestfoods na FimaVG.
Do montante investido em 2005, um total de 168,5 milhões de euros, 55% foi dirigido para as cadeias de Distribuição em Portugal e 43% para a Polónia. «O compromisso com o crescimento está bem patente, também, nos 88 milhões de euros investidos na expansão dos negócios do Grupo, em 2005», refere o mesmo comunicado.
Biedronka supera melhores expectativas
A cadeia de retalho do Grupo na Polónia afirmou-se, uma vez mais, como líder destacada no seu formato. A abertura de novas lojas, combinada com o crescimento das vendas LFL, permitiu um aumento das vendas totais de 13,4% em zloty, o equivalente a 27,3% em euros.
A rentabilidade da Biedronka manteve a trajectória ascendente, com a margem EBITDA a aumentar para 5,1% das vendas, facto que, conjugado com a maior dimensão do negócio na Polónia, permitiu um crescimento do cash flow operacional de 17% em zloty (mais 31,1% em euros).
A solidez do formato e a experiência adquirida ao longo dos últimos dez anos na Polónia permitiram a concentração de esforços na expansão da cadeia, com as 84 lojas inauguradas em 2005 a ultrapassar as melhores previsões da Biedronka que apontavam para um intervalo entre 60 e 80 novas lojas.
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