
Enquanto que, no caso do indicador de confiança dos consumidores, a queda foi ligeira, no indicador de clima económico, medido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice degradou-se e voltou para níveis próximos dos valores registados em Outubro e Novembro passados.
O indicador de confiança dos consumidores degradou-se ligeiramente, após ter estabilizado no mês anterior. As perspectivas sobre a situação financeira do agregado familiar e económica do país continuaram a evoluir favoravelmente, mas ainda sem compensar os fortes agravamentos registados de Junho a Agosto de 2005.
Piores são as perspectivas de realização de poupança, que se degradaram, voltando a aproximar-se do mínimo atingido em Setembro do ano passado.
Do mesmo modo, as perspectivas sobre a evolução do desemprego mantiveram a tendência desfavorável que se verifica desde Junho passado e que apenas foi interrompida em Outubro.
As expectativas de preços para os próximos doze meses e da capacidade de poupar no momento actual apresentaram igualmente evoluções desfavoráveis.
A informação adicional, recolhida trimestralmente, apresentou em Janeiro uma deterioração generalizada nas perspectivas de realização de grandes despesas nos próximos doze meses, seja na aquisição de carro, na compra ou construção de habitação, seja ainda nos grandes gastos relacionados com melhoramentos na habitação. Note-se que estas três séries atingiram mínimos históricos neste último mês.
A nível empresarial, indústria, serviços, construção e obras públicas estão mais pessimistas. No caso da indústria transformadora, esta redução da confiança traduz um prolongamento do movimento do mês anterior. Nos serviços, a evolução negativa deste mês causou nova interrupção na tendência positiva. Na construção e obras públicas, a informação de Janeiro prolongou a tendência adversa dos últimos cinco meses. Por seu turno, a melhoria no comércio, a quarta consecutiva, foi comum a ambos os subsectores, tendo sido mais intensa no retalho.
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