O ministro da Economia recebeu hoje os trabalhadores da Autoeuropa, depois de tê-los responsabilizado pela eventual inviabilização da fábrica da Volkswagen em Portugal, ao recusarem o acordo salarial proposto pela administração.
Manuel Pinho deixou o Parlamento logo após a intervenção na comissão parlamentar de Assuntos Económicos, para se reunir com a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa.
Perante a comissão, o ministro afirmou que nesta altura já não tem "a certeza de ser possível a viabilização da fábrica da Autoeuropa".
"Os trabalhadores trocam a possibilidade de mais horas extraordinárias pela certeza de mais desemprego", acusou o ministro, sublinhando que "se não forem atribuídos novos modelos, a certeza é o desemprego, menos produção e menos Economia".
Em causa está a falta de acordo nas negociações sobre aumentos salariais, prémios de assiduidade e pagamento do trabalho suplementar do novo acordo laboral que deveria ter entrado em vigor em Setembro.
O ministro disse aos deputados da comissão que a produção da Autoeuropa para 2007 fica "hipotecada" com a recusa dos trabalhadores em aceitarem as propostas da administração.
"Há vários países de Leste em que os trabalhadores têm melhores qualificações e salários mais baratos. Não podemos mudar as regras das grandes empresas e do comércio internacional. Temos de nos adaptar a elas", sustentou.
Os monovolumes Seat e Volkswagen vão continuar a ser produzidos pela Autoeuropa até final de 2007, mas o veículo produzido para a Ford termina em 2006.
O ministro afirmou que "para atrair investimento, é necessário contar uma história positiva às empresas" e que "este caso, mancha a história positiva do país".
Manuel Pinho fez ainda um "último apelo" aos trabalhadores da Autoeuropa, "sem a certeza de que seja ainda possível salvar a situação".
"Se isto se repetir neste sector e em outros sectores, podemos acabar cheios de razão, mas com mais desemprego", concluiu.
Manuel Pinho deixou o Parlamento logo após a intervenção na comissão parlamentar de Assuntos Económicos, para se reunir com a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa.
Perante a comissão, o ministro afirmou que nesta altura já não tem "a certeza de ser possível a viabilização da fábrica da Autoeuropa".
"Os trabalhadores trocam a possibilidade de mais horas extraordinárias pela certeza de mais desemprego", acusou o ministro, sublinhando que "se não forem atribuídos novos modelos, a certeza é o desemprego, menos produção e menos Economia".
Em causa está a falta de acordo nas negociações sobre aumentos salariais, prémios de assiduidade e pagamento do trabalho suplementar do novo acordo laboral que deveria ter entrado em vigor em Setembro.
O ministro disse aos deputados da comissão que a produção da Autoeuropa para 2007 fica "hipotecada" com a recusa dos trabalhadores em aceitarem as propostas da administração.
"Há vários países de Leste em que os trabalhadores têm melhores qualificações e salários mais baratos. Não podemos mudar as regras das grandes empresas e do comércio internacional. Temos de nos adaptar a elas", sustentou.
Os monovolumes Seat e Volkswagen vão continuar a ser produzidos pela Autoeuropa até final de 2007, mas o veículo produzido para a Ford termina em 2006.
O ministro afirmou que "para atrair investimento, é necessário contar uma história positiva às empresas" e que "este caso, mancha a história positiva do país".
Manuel Pinho fez ainda um "último apelo" aos trabalhadores da Autoeuropa, "sem a certeza de que seja ainda possível salvar a situação".
"Se isto se repetir neste sector e em outros sectores, podemos acabar cheios de razão, mas com mais desemprego", concluiu.
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