
«Estamos interessados, temos técnicos a trabalhar neste tema e só estamos à espera da publicação do decreto-lei para perceber como - se através de concurso ou não e com que regras - é que o Governo [português] vai proceder», disse á agência «Lusa» o representante da empresa italiana em Portugal, Patrick Haillot.
A Enel «tem interesse e capacidade de investimento» e não tem qualquer limitação «para avançar sozinha», sublinhou o responsável da maior eléctrica italiana, acrescentando que pode procurar parceiros se considerar essa opção mais ajustada depois de estudar as condições definidas pelo Governo.
O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou recentemente que a atribuição de licenças pode ir até aos oito grupos geradores com uma potência de 400 megawatts cada, o que, a confirmar-se, permitirá satisfazer mais pedidos que os anteriormente decididos pelo ex-ministro Álvaro Barreto, no concurso anulado por este Governo.
«Não podemos é avançar sem que esteja clarificado como vai decorrer o processo», referiu Patrick Haillot, adiantando que espera, pelo que percebeu das intenções do Governo, que até final de Julho esteja publicado o diploma que estabelece a forma e os requisitos para a atribuição das licenças.
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