O economista-chefe da Morgan Stanley, Stephen Roach, considera que a globalização desiludiu, enquanto factor de esperança para um nivelamento entre pobres e ricos, em artigo hoje disponibilizado no endereço electrónico da instituição.
Pelo contrário, entende, a integração progressiva das economias nacionais está a redundar no alargamento das disparidades de rendimento, tanto dentro dos países como entre países.
O resultado foi o desenvolvimento de «uma nova e crescente sub-classe [social] que está a redefinir a paisagem política», de que os riscos cada vez maiores de proteccionismo são «um desenvolvimento normal».
Apenas a elite no extremo superior da hierarquia profissional foi poupada à «compressão salarial brutal», que resultou da crescente procura internacional de trabalho mais barato, permitida pelas tecnologias de informação.
Em suma, afirma Roach, «os ricos estão, de facto, a ficar cada vez mais ricos, mas o resto da força de trabalho não».
A Internet, pormenoriza, mudou «para sempre» o clima concorrencial até para os trabalhadores qualificados.
Graças a uma interligação omnipresente, «o produto de trabalhado qualificado pode ser enviado por correio electrónico para um computador a partir de uma parte qualquer do mundo».
Esta possibilidade coloca no mercado de trabalho global os trabalhadores qualificados, baratos e bem treinados de Bangalore, na Índia, Xangai, na China, e na Europa Central e de Leste.
Esta tendência já se verifica com programadores de software, engenheiros e designers, mas também com profissionais das áreas de direito, contabilidade, medicina, consultoria, seguros e finanças.
A compressão salarial que este movimento provocou nas economias abertas como a dos EUA afecta cada vez mais os integrantes das hierarquias profissionais.
No caso concreto dos EUA, avança Roach, as reduções de impostos para os mais ricos também não ajudaram a reduzir as disparidades de rendimentos.
O economista da Morgan Stanley lembra que a História ensina que as pressões resultantes de disparidades crescentes de rendimentos expressam-se frequentemente na arena política.
«O barulho constante do proteccionismo é uma manifestação preocupante dessa lição», conclui.
Pelo contrário, entende, a integração progressiva das economias nacionais está a redundar no alargamento das disparidades de rendimento, tanto dentro dos países como entre países.
O resultado foi o desenvolvimento de «uma nova e crescente sub-classe [social] que está a redefinir a paisagem política», de que os riscos cada vez maiores de proteccionismo são «um desenvolvimento normal».
Apenas a elite no extremo superior da hierarquia profissional foi poupada à «compressão salarial brutal», que resultou da crescente procura internacional de trabalho mais barato, permitida pelas tecnologias de informação.
Em suma, afirma Roach, «os ricos estão, de facto, a ficar cada vez mais ricos, mas o resto da força de trabalho não».
A Internet, pormenoriza, mudou «para sempre» o clima concorrencial até para os trabalhadores qualificados.
Graças a uma interligação omnipresente, «o produto de trabalhado qualificado pode ser enviado por correio electrónico para um computador a partir de uma parte qualquer do mundo».
Esta possibilidade coloca no mercado de trabalho global os trabalhadores qualificados, baratos e bem treinados de Bangalore, na Índia, Xangai, na China, e na Europa Central e de Leste.
Esta tendência já se verifica com programadores de software, engenheiros e designers, mas também com profissionais das áreas de direito, contabilidade, medicina, consultoria, seguros e finanças.
A compressão salarial que este movimento provocou nas economias abertas como a dos EUA afecta cada vez mais os integrantes das hierarquias profissionais.
No caso concreto dos EUA, avança Roach, as reduções de impostos para os mais ricos também não ajudaram a reduzir as disparidades de rendimentos.
O economista da Morgan Stanley lembra que a História ensina que as pressões resultantes de disparidades crescentes de rendimentos expressam-se frequentemente na arena política.
«O barulho constante do proteccionismo é uma manifestação preocupante dessa lição», conclui.
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