
Esta seria a forma de Belmiro de Azevedo garantir que vai ser discutida a desblindagem dos estatutos, a anulação dos direitos especiais (golden share) do Estado e a possibilidade de empresas concorrentes terem mais de 10% do capital da PT. De outra forma, a OPA da Sonae poderia padecer logo pelo facto de nenhum accionista incluir estas alterações estatutárias na ordem de trabalhos.
Mesmo que a Sonae não consiga os 5%, a sua participação na assembleia depende da garantia de que as alterações estatutárias vão estar na ordem do dia. Aí, teria de ser um outro accionista com pelo menos 5% do capital a fazer a proposta. Só a Telefónica, o Brandes Investments, o BES, o Capital Group e a Caixa Geral de Depósitos é que têm essa participação. Para mudar os estatutos, terão de votar favoravelmente dois terços do capital presente.
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