domingo, janeiro 29, 2006

Privatização dos portos só avança se for para melhorar competitividade

O primeiro-ministro não tem qualquer ideologia relativa às privatizações e defende-as apenas como instrumento que permita melhorar a competitividade e produtividade das empresas, sem prejuízo para os interesses públicos. Foi isso mesmo que defendeu no Parlamento em relação ao sector dos portos.

Quando questionado pela oposição sobre uma eventual privatização neste sector, José Sócrates pediu calma nesta matéria, defendendo que essa privatização «exige estudo da empresa e das suas contas» antes de avançar. Além disso, o primeiro-ministro quer saber primeiro qual será «o impacto de uma operação deste tipo nas contas do Orçamento Geral do Estado».

Antes de avançar com uma eventual privatização nesta área, o primeiro-ministro não quer deixar de analisar outras medidas, que também podem melhorar a competitividade e a produtividade dos portos, «que é o objectivo do Governo nesta matéria», e que não passam pela privatização. De resto, defende, «a privatização só deve avançar quando for absolutamente claro que há um ganho para o País e para a empresa».

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