Portugal com mais 104 super e hipermercados em 2005, mais 13.500 empregos num investimento de 300 milhões.
Em 2005 abriram 104 novas lojas de grande dimensão, num total de mais de 125 mil m2 de área de venda, metade relativos a comércio alimentar e metade relativos a comércio de produtos não alimentares. O investimento estimado global atinge os 300 milhões de euros.
A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), que conta, no final deste ano, com 75 associados, mais 26 que em 2004, estima que estas novas lojas representem cerca de 3.500 novos postos de trabalho directos e cerca de 10.000 indirectos.
Dados que, para o presidente da associação, Luís Vieira da Silva, são sinais de que «o sector é dinâmico, e que tem capacidade de resposta à liberalização». O sector conta com 1.575 m2 de área de venda, mais 8% que no homólogo, emprega 53 mil pessoas, mais 7% que no final do ano passado, e conta com um total de 1.330 lojas, num crescimento também de 8%.
Os licenciamentos cedidos desde a liberalização do sector, que a associação diz ter sido apenas parcial, não se concretizaram ainda todos em abertura de lojas. Por isso mesmo, aos associados da APED foram licenciados mais 250 mil m2, que representam a criação de 175 novas lojas e 14 extensões de lojas existentes. Já aos não associados, foram licenciados 75 mil m2, o que corresponde a 98 novas lojas e 17 expansões. «Tal significa que vamos assistir, durante o ano de 2006, à abertura de vários novos espaços comerciais efectivos.
Portugal tem menos hipers que o resto da Europa
Em Portugal existem, segundo dados da AC Nielsen, citados pela APED, um hipermercado para cada 150 mil habitantes, um rácio abaixo do verificado em Espanha (110 mil habitantes por hipermercado) e França (50 mil habitantes por hipermercado).
A quota de mercado do comércio tradicional representa, na Europa, em média, 14 a 15% do total, os supermercados representam quase 50% e os hipers cerca de 36%.
Em Portugal, o comércio tradicional tem uma expressão superior à média, de 22%, sendo que os supermercados representam cerca de 45% e os hipers os restantes 33%. Esta quota é, em ex-aequo com a Espanha, a terceira maior, depois da Grã-Bretenha e França.
Dados da mesma consultora mostram que Portugal tem seis hipermercados por cada milhão de habitantes, o menor número da Europa, atrás da Grã-Bretenha.
Lojas de desconto e marcas da Sonae lideram aberturas
Em 2005, as lojas chamadas «discount» lideraram as aberturas, com 20 Plus, 14 LIDL, e 4 Dia/Minipreço, tendo também sido inaugurados 5 Modelo, 4 Pingo Doce, 2 Continente, 1 Auchan, 1 Feira Nova e 1 Modelo Bonjour.
Noutro tipo de loja, as marcas da Sonae lideraram, com a Sportzone a apresentar mais 11 unidades, a Worten mais 10, a Vobis mais 7 e a Modalfa mais 6.
No ano passado, o sector facturou 9 mil milhões de euros, mais 7,3% que em 2003. Para este ano a associação prevê uma manutenção da tendência, «embora ainda falte uma época de peso», a do Natal. Já em 2006, e com mais superfícies a operar, além dos novos negócios dos medicamentos e combustíveis, é de esperar «uma melhoria».
No entanto, e tendo em conta a recente subida do IVA de 19% para 21%, «vai continuar a pressão sobre as margens». Na altura da actualização, «sentimos um travão, sobretudo nas vendas da área não alimentar e dos bens duradouros».

A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), que conta, no final deste ano, com 75 associados, mais 26 que em 2004, estima que estas novas lojas representem cerca de 3.500 novos postos de trabalho directos e cerca de 10.000 indirectos.
Dados que, para o presidente da associação, Luís Vieira da Silva, são sinais de que «o sector é dinâmico, e que tem capacidade de resposta à liberalização». O sector conta com 1.575 m2 de área de venda, mais 8% que no homólogo, emprega 53 mil pessoas, mais 7% que no final do ano passado, e conta com um total de 1.330 lojas, num crescimento também de 8%.
Os licenciamentos cedidos desde a liberalização do sector, que a associação diz ter sido apenas parcial, não se concretizaram ainda todos em abertura de lojas. Por isso mesmo, aos associados da APED foram licenciados mais 250 mil m2, que representam a criação de 175 novas lojas e 14 extensões de lojas existentes. Já aos não associados, foram licenciados 75 mil m2, o que corresponde a 98 novas lojas e 17 expansões. «Tal significa que vamos assistir, durante o ano de 2006, à abertura de vários novos espaços comerciais efectivos.
Portugal tem menos hipers que o resto da Europa
Em Portugal existem, segundo dados da AC Nielsen, citados pela APED, um hipermercado para cada 150 mil habitantes, um rácio abaixo do verificado em Espanha (110 mil habitantes por hipermercado) e França (50 mil habitantes por hipermercado).
A quota de mercado do comércio tradicional representa, na Europa, em média, 14 a 15% do total, os supermercados representam quase 50% e os hipers cerca de 36%.
Em Portugal, o comércio tradicional tem uma expressão superior à média, de 22%, sendo que os supermercados representam cerca de 45% e os hipers os restantes 33%. Esta quota é, em ex-aequo com a Espanha, a terceira maior, depois da Grã-Bretenha e França.
Dados da mesma consultora mostram que Portugal tem seis hipermercados por cada milhão de habitantes, o menor número da Europa, atrás da Grã-Bretenha.
Lojas de desconto e marcas da Sonae lideram aberturas
Em 2005, as lojas chamadas «discount» lideraram as aberturas, com 20 Plus, 14 LIDL, e 4 Dia/Minipreço, tendo também sido inaugurados 5 Modelo, 4 Pingo Doce, 2 Continente, 1 Auchan, 1 Feira Nova e 1 Modelo Bonjour.
Noutro tipo de loja, as marcas da Sonae lideraram, com a Sportzone a apresentar mais 11 unidades, a Worten mais 10, a Vobis mais 7 e a Modalfa mais 6.
No ano passado, o sector facturou 9 mil milhões de euros, mais 7,3% que em 2003. Para este ano a associação prevê uma manutenção da tendência, «embora ainda falte uma época de peso», a do Natal. Já em 2006, e com mais superfícies a operar, além dos novos negócios dos medicamentos e combustíveis, é de esperar «uma melhoria».
No entanto, e tendo em conta a recente subida do IVA de 19% para 21%, «vai continuar a pressão sobre as margens». Na altura da actualização, «sentimos um travão, sobretudo nas vendas da área não alimentar e dos bens duradouros».
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